A vóvó esta cá esta semana. No dia em que chegou, as cerejinhas pediram-me “mamã, podemos ficar em casa um dia com a vóvó?”. Claro que podem. E foi ontem. E estavam todas felizes quando cheguei a casa (com imensa coisa espalhada por todo o lado, mas pronto, estavam felizes e contentes).
Curiosamente, coincidiu com o desabafo de uma amiga que lhe parte o coração ouvir o filho dizer que se sente triste por não ter avós, perto dele.
Por cá também não temos a vóvó por perto, mas em geral, vem cá uma vez por mês. Falar ao telefone não é a mesma coisa, não sabe tão bem. E também tenho muita pena que as cerejinhas e o moranguito não tenham mais avós (como desabafei aqui).
Então, fiquei a pensar nisto. Como poderia ajudar o filho da minha amiga (que é um doce de miúdo, com uma sensibilidade tão bonita) a lidar com isto de não ter avós e de ver todos os dias os avós dos amigos a irem buscá-los à escola, de irem passar férias a casa dos avós, o Natal…
Por isso, hoje peço a vossa ajuda, dicas e solidariedade; não para as minhas meninas, mas para o pequeno T (e para a mamã dele) que tem esta tristeza de não ter avós. Conto convosco!
Obrigada!
3 Comentários
petitscoquelicots
24 Novembro, 2015 às 22:25Estou na mesma situação. Vivo com os meus pais e os meus sogros longe e a minha filha acabou por se habituar a ver os avós muito poucas vezes. Mas sempre pode arranjar uns avós “substitutos” tipos vizinhos chegados ou telefonar o maior n.º de vezes possíveis. O skipe também encurta distancias. Vivemos numa era em que o homem nunca teve tantas formas de comunicar e nunca esteve tão sozinho!
mamã cereja
25 Novembro, 2015 às 10:39Obrigada pelas dicas! Beijocas
Fernando Ribeiro
19 Novembro, 2015 às 13:18Realmente posso comprovar o que é ter “ou ser” avó, eu só de semana em semana é que vejo o meu neto, não imaginam alegria que ele envia ao irradia nos seu olhinhos quando nós vê mas mais a mim ( não é para me gabar ) mas é uma pura verdade ele sente-se que realmente a minha presença junto dele o faz delirar, já com a avó gosta mas não é com aquele entusiasmo que é comigo, não posso dizer com avós paternos porque infelizmente já cá não estão fisicamente.
Imagino realmente a tristeza do pequeno T a única coisa que poderemos fazer é dar o nosso apoio, eu não sei de onde é, se fosse aqui perto de mim poderia dizer que ele entraria nos meus amiguinhos mais pequeninos que tenho e eu seria para ele um avó digamos emprestado mas com carinho e amor pela juventude que precisa de apoio de quem já viveu a vida e sabe o que a mesma, custa estar sozinho…. bjs