Sobre meter a mãe no lugar:
L – Podes abrir isto?
Eu – Vais ter que esperar que eu estou a comer.
L (esperou alguns segundos e depois argumentou) – Mas tu estás a comer com a boca, não é com as mãos!
Nesse dia estava bem-disposta, ri-me e abri-lhe o frasco que ela pediu.
Pai – Que é isso que tens na orelha? Parece sangue.
J – É uma ferida!
Eu – Anda cá, deixa cá ver.
Comecei a tentar perceber o que era aquilo e escarafunchei um bocado. Era uma feridazita e tinha um pouco de sangue seco. Ela contorcia-se e fugia.
Eu – Está quieta para conseguir ver.
J – Ver é com os olhos, não é com as mãos.
Toma e embrulha, mãe! (alguma coisinha estou a fazer bem que a cachopa repetiu a frase no contexto certo)
Sobre palavras que parecem o que não são:
L (a falar sobre um tapete molhado) – Isto está completamente insuportável!
Era encharcado, era ensopado!
Sobre fazer parte de uma família numerosa:
L – Mamã, sabes que esta noite deitei sangue do nariz? Mas levantei-me, fui à casa-banho, peguei numa toalhinha do Joaquim, sentei-me no tapete e tapei o nariz e fiquei à espera que passasse.
Eu – Ai foi? Olha, não dei conta de nada.
L – Pois. Eu até fui ao teu quarto.
Eu – A sério?
L – Sim, fui ver se lá havia lugar.
Estava lotação esgotada, pai, mãe, irmã gémea e irmão mais novo, tudo num ameno co-sleeping. Ela chegou tarde!
foto de capa © True Colors Fotografia
pinturas faciais As Três Marias
2 Comentários
susete
28 Março, 2017 às 14:39São o máximo!! Talvez o tapete estivesse ensopado!! 😀 😀
mamã cereja
28 Março, 2017 às 15:46Estava mesmo!