Do ouvido musical:
De manhã, ouvimos a rádio comercial quando o pai cerejo não vai e a antena 1 quando o carro vai cheio. Estava a dar esta música.
L – Mamã, esta música está a dizer assi: “Quero ir ao Atrium, quero ir ao Atrium”.
Experimentei cantar o refrão como ela inventou e não é que batia certo no tempo e ritmo?
Vasco Palmeirim, desculpa lá, mas tens aqui concorrência à altura, tumbas!
Da vontade de conhecer o mundo:
Na viagem de carro diária para Coimbra, chovia imenso, estava muito vento…um dia, pronto, vá, assim típico de inverno para ser meiguinha, mas o que me apetecia chamar-lhe, era mesmo um dia merdoso. Iam os três calados…coisa rara. De repente, oiço:
L (a suspirar) – Ai mamã, acho que queria estar no Brasil.
Eu – Porquê?
L – Porque está lá calor!
Ai, filhinha, é isso, é isso!
(Ãh, a minha miúda a saber de geografia, ãh???? Estais a sentir a baba, estais? Bastou ver umas imagens e fazer umas perguntas e ter umas pessoas a responder…a curiosidade é mesmo o motor da aprendizagem!)
(aguentem-me que, a 8 meses de entrarem para a escola primária, já comecei a minha cruzada anti tpc’s-absurdos e ensino em série e padronização e carneirada…sou uma chata, é o que é!)
Das associações lógicas:
À noite, já deitadas, em vez de refilar e estar sempre a ralhar para se calarem, fiz uma sessão de cócegas a cada uma.
L – Mamã, eu sei porque é que quando somos nós próprios a fazer cócegas não sentimos nada e quando é outra pessoa sentimos.
Eu – Então, porquê?
L – Porque quando são as outras pessoas não sabemos!!!!
(Digam-me a partir de que dia e hora esta miúda passou a estar tão crescida, digam-me lá!!!!)
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