Da linguagem:
Eu – Laura, não posso pôr a música mais alta (quer sempre dançar com a música em altos berros)
L – Porquê?
Eu – Porque o rádio estraga-se.
L – E o teu?
Eu – Qual meu?
L – O que está no teu quarto. Na tua cabecinha-cabeceira.
Até que fica giro, o nome.
Eu (a conduzir e a espingardar com as pessoas cheias de pressa) – Nossa senhora da agrela!
L – O que é a agrela?
Boa pergunta.
(quem sabe?)
J – Este copo é destransparente.
L – Estou toda destranspirada.
Ainda pedi que repetissem para perceber como raio dizem estas palavras.
Da imitação:
J (depois de passar mais de meia hora no chão a fazer puzzles e enquanto se levantava) – Ai, as minhas pernas! Acho que estou a ficar velhota.
Acho que tenho que rever o que digo quando me levanto do chão.
Do pensamento:
J (na hora de dormir) – Mamã, quando tu e o pai eram pequeninos e eu e a mana éramos pequeninas, quem é que tomava conta de nós?
Para ela, nós, a nossa família, sempre foi assim, de quatro. Expliquei-lhe que elas nasceram quando eu e o pai já éramos adultos, como aconteceu agora com o mano. Descansou. Afinal sempre teve o pai e a mãe para tomarem conta dela e dos manos.
4 Comentários
eduardamaialopes
10 Setembro, 2015 às 16:53São demais os miúdos com as palavras que “inventam”! ehhehheh
mamã cereja
11 Setembro, 2015 às 13:53pois são 🙂
meninamundoblog
14 Agosto, 2015 às 21:45Ahahah, está delicioso, cabecinha-cabeceira é tão bom :). E imaginei-vos a todos pequeninos, mas ainda assim uns pais e outros bebés.
mamã cereja
14 Agosto, 2015 às 23:07Ela, no momento antes de dormir, tem muitas destas tiradas, de pensar, de raciocínio. É muito fofinha! E a outra, despachada, se não sabe, inventa 🙂 beijocas