Eu – Que estás a fazer?
L – Estou a usar um toalhete tímido.
Ahahahahaha…queria dizer, húmido, daqueles tipo papel-higiénico.
Eu – Laurinha, come lá a sopa.
L – Mas eu não gosto.
Eu – Tu estiveste doente, não foi?
L – Foi.
Eu – Sabes que se não comeres sopa não ficas boa, porque a sopa faz muito bem à saúde.
L – É assim a vida. É a vida.
Eu juro, juro, juro que nem sei como não me desmancho.
No carro com o pai, em viagem e ao telefone em alta voz:
L – Ó mãe?
Eu – Sim filha…
L – O mano já saíu da barriga?
Ó rapariga, ainda falta tantooooo tempo!
Eu – Jú, vá, vamos lá arrumar os puzzles que estão todos espalhados.
J – Ai, não posso.
Eu – Não podes???
J – Ai, a minha doença!
Fez-me lembrar esta rábula (é tão habilidosa nas desculpas, a minha cerejinha loira).
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