Se podia ter escolhido uma data especial com um significado ainda mais especial para lançar a nova imagem do blog? Poder, podia, mas não era a minha cara. Então, se estou sempre a dizer que não consigo, que a minha vida dava um filme, que a minha casa é o caos e que estou pronta a dar em doida, ia agora fazer um mega-evento todo organizadinho para vos…
Vários adultos à mesa de jantar, vários casais, todos com filhos. Elas, as crianças de várias idades, já tinham comido e andavam a pintar a manta pela casa fora. Os adultos conversavam e o tema, como quase sempre, girava à volta dos filhos. Até que alguém perguntou “mas se é assim tão complicado, porque é que temos filhos?” Silêncio. Juro! Um silêncio curto, mas um silêncio, onde eu…
…desde quando cresceste tanto. Sabes que às vezes estás a falar comigo e eu não te oiço? Queres saber porquê? Porque te estou a observar, estou a ver todos os teus jeitos e gestos, estou a memorizar todos os teus movimentos, estou a pensar em como ainda há poucos dias eras só um bebé e agora és uma pessoa tão crescida. Falas comigo, contas-me o teu dia, fazes…
Da idade dos porquês L – Porque é que os cães estão sempre a abanar a cauda? Google!!!!!!!!!!!!!! J – Porque estás sempre com sono quando nos deitas? É da idade! Da morte e outros mistérios Vimos o filme “Marley e eu”…até ao fim. Eu já estava com um nó na garganta antes mesmo de ouvir a pergunta fatal. L – A Ginja vai morrer? Eu…
Cheguei à conclusão que não fui feita para isto. Deixei passar em branco todas aquelas datas festivas que uma pessoa que tem um blog nunca devia menosprezar. Ele foi o dia do pai, o início da primavera, a Páscoa, o dia da mãe, o dia da criança e, pior que tudo, o dia de aniversário das filhas. Pessoa que tem um blog que se preze, tem que escrevinhar…
Não sei bem descrever por palavras o que quer dizer ter uma filha sensível. Ela é muito mais intuitiva que eu e ligada às coisas e pessoas. É muito menos despachada que a irmã, mas é muito mais atenta. Ter uma filha sensível é um desafio diário para mim que tenho uma personalidade muito mais prática, despachada e acelerada do que ela. No entanto, agradeço-lhe muito ajudar-me a…
É uma palavra que uso com alguma frequência para classificar uma das minhas filhas. Diz que é rapariga travessa, tagarela, irrequieta, espevitada, metediça… Exemplos: L – O que está escrito nestas cuecas? Eu – O meu coração está cheio de amor. L (imediatamente a seguir) – E porque é que isto está escrito para usar no rabo? Boa pergunta! Esta malta do design de roupa é…
Sobre meter a mãe no lugar: L – Podes abrir isto? Eu – Vais ter que esperar que eu estou a comer. L (esperou alguns segundos e depois argumentou) – Mas tu estás a comer com a boca, não é com as mãos! Nesse dia estava bem-disposta, ri-me e abri-lhe o frasco que ela pediu. Pai – Que é isso que tens na orelha? Parece…
O que me mete nervos nos meus filhos Quanto tiram macacos do nariz e os metem na boca Quando saem da mesa sem perguntar Quando comem de boca aberta Quando gritam no meio do café “mamã, quero ir fazer cócóóóó!!!” Quando passam por cima de coisas espalhadas no chão e não lhes ocorre apanhar aquilo Quanto entornam o leite em cima da toalha acabadinha de estrear Quando assim…
Um dia perguntaram-me “tu eras meninas do papá, não eras?”. Foi um amigo que me ouvia falar do meu pai, muitos anos depois de ter morrido, depois de a filha dele ter ficado sem mãe e de ele me confessar que agora tinha que ser mãe e pai ao mesmo tempo para a filha. Falava sobre como é difícil educar sozinho. E eu para o ajudar, dizia-lhe que…